28.2.05

não sei quantas almas tenho




"Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei".


in Novas poesias inéditas - Alberto Caeiro

1 comment:

Anonymous said...

Que bonita conjugação: as fotos e as palavras, estas palavras! Ainda bem que tens este gosto! Prometo voltar mais vezes e com mais inspiração! Até lá beijos.
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