"Uma parada de freaks. A invasão calças justas. Lady GaGa conhece os seus fãs, e estes vestiram-se a preceito para a ocasião. O concerto iniciou-se com a performance de Lady Starlight, quando a multidão ainda se amontoava ás portas do pavilhão Atlântico. A DJ aqueceu o publico intercalando clássicos como Welcome to the Jungle, com musica clássica, e dançou alucinadamente na companhia de uma garrafa de whisky. Seguiram-se os Semi-Precious Weapons, os discípulos decadentes de GaGa, cuja trademark é um vocalista que dança de collants transparentes e saltos-altos. A energia em palco e a extravagância criou desde logo uma empatia com o público, fazendo adivinhar que esta banda dificilmente voltará ao anonimato.
Finda a prestação, um palco vazio. Uma multidão ansiosa. Queremos a GaGa. Queremos tanto a GaGa, mas a diva teimava em não chegar. Não houve nenhum tipo de atraso ao longo do alinhamento, mas para os fans cada segundo sufocava. E de repente a escuridão… E o pano sobe… E eis a silhueta da nova rainha da pop, gigante como o painel, imensa como o mundo. “Dance in the Dark” abriu o alinhamento, sem bailarinos nem roupas extravagantes, apenas uma sombra num ecrã em poses características. Começava a história que nos envolveria até ao último Rah Rah. Pouco depois Lady GaGa revelou-se verdadeiramente, apenas uma mulher não particularmente bonita, não particularmente bem vestida, apenas extraordinariamente talentosa e de convicções fortíssimas. Muitos a acusam de ser uma elaborada manobra de marketing, mas pode-se julgar um fenómeno mundial quando este demonstra noite após noite ter conteúdo para se sustentar?
Just Dance, depois da recente, Glitter and Grease, levou os fãs ao rubro. Mas não houve um único êxito que não fosse cantado em uníssono em todo o pavilhão. No primeiro anel um par de crianças acompanhava as letras mesmo sem saber a que se referiam, enquanto o seu pai vibrava ao som de LoveGame .Uma família vulgar, não fosse o pai envergar uma longa peruca rosa no momento, nada de anormal na casa da Mother Monster.
Logo no inicio GaGa enunciou que a “MonsterBall tour is all about setting you free” e durante duas horas os fãs foram realmente livres. Gritaram pelo direito a ser quem são. Mostraram a garra, mostraram os dentes à performer que os inspirava. Em palco um desfile de bailarinos semi-nus, encharcados com suor e tinta vermelha. Na plateia milhares de pessoas em delírio. GaGa cuida dos seus, e nós cuidamos dela. Ao avistar um cartaz de um fã que fazia anos, cantou os parabéns. Ao partir uma unha de gel entregou-a ao público. Todo o artista sabe que o público vibra ao mencionar o nome do país, mas GaGa fez questão de mencionar ao longo de todo o concerto que estava ali para os portuguese fans.
A concepção do ambiente estava perfeita, desde as luzes aos adereços. Os bailarinos estavam impecáveis mesmo quando o palco era o caos. Os vídeos fariam inveja ao Andy Wharol. As indumentárias extravagantes foram um luxo para os olhos. E a música, e a voz de GaGa por mais que dançasse, nunca falhou. Foi uma experiencia que não pode ser descrita por palavras, tem que ser vivida no momento.
O alinhamento, deixou o melhor para o fim: Bad Romance fechou a performance do primeiro concerto da artista em Portugal. E o publico absorveu cada Oooooh atá à última nota. Queríamos mais, queríamos que aquela noite durasse até de madrugada, mas de facto não lhe poderíamos pedir mais nada pois Lady GaGa deu-nos tudo. E valeu a pena." (fonte: MYWAY NOTICIA)
4 comments:
Arrebatador!!!!
Não teria feito melhor descrição.
Obrigada pela companhia 55 stars! ;)
*
Nunca pensei dizer isto mas adorava ter tido a oportunidade de ver esse concerto...
:S
:)Obrigada pela descrição! Deve ter sido excelente, para a proxima espero mesmo poder estar presente. Tive muita pena por nao ir... mas a carteira anda tao magrinha quanto eu =P
beijos miuda!
O efeito Gaga vai durar uma eternidade em ti, o concerto parece mesmo ter sido brutal!!
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