Por hoje ficam as fotos (retiradas da net)... Simplesmente vos digo que foi.... fantástico!!

"Duas horas de espectáculo chegaram para George Michael fazer as pazes com o público português, por nunca antes cá ter actuado. O concerto no Estádio Cidade de Coimbra - que anteontem à noite marcou o arranque da nova digressão do músico britânico -, confirmou o porquê de na sua agenda constarem a seguir 22 estádios já lotados.

O mote foi dado quase à queima das 22 horas "Estão preparados para dançar?", incitou o artista. E, de repente, o estádio da Académica transformou-se numa grande pista de dança. Ao som de "Waiting", 27 mil pessoas entregaram-se à festa dançando.

Tal como no concerto de Milão, em Outubro, o palco em Coimbra foi preparado para surpreender. Para o efeito, três ecrãs (um de 240 metros quadrados, ao centro, ladeado por outros dois de 60 metros quadrados) foram passando imagens, efeitos de luzes e fotografias que deram outro colorido às músicas.
O palco, de grandes proporções (57 metros de largura), com dois pisos por onde os 15 músicos estavam distribuídos, desaguava numa passarela em forma de U, onde o músico chegava mais próximo do público, incitando-o.

Energia redobrada

Os 15 anos que George Michael esteve afastado das tournnés parecem ter-lhe dado uma energia redobrada. No seu estilo habitual, de fato preto e óculos escuros, revelou-se um sedutor dançarino, como em "Everything she wants", ainda na primeira parte.

Já a segunda metade do concerto arrancou com uma das músicas mais emblemáticas do primeiro álbum a solo do cantor, "Faith". Seguiram-se outras, igualmente representativas dos 25 anos de carreira, como "Jesus to a child", "Amazing" ou "I'm your man" (dos Wham!), levando o público ao delírio.

"Sei que se passou muito tempo, mas esta noite espero que me perdoem", dizia o músico visivelmente arrebatado pela efusão da plateia.

Depois de duas dezenas de composições, o público chamou o músico ao palco ao longo de uns infinitos quatro minutos. George Michael regressou para se despedir com "Freedom", até porque a liberdade "é a coisa mais importante no momento". "

(in Jornal de Noticias)